Clínicas de Transição (PAC)

A Prolifico adquire, desenvolve e opera clínicas de transição através da YUNA, uma inovadora operadora de post-acute care (PAC), fundada conjuntamente com um experiente executivo, que anteriormente foi responsável por desenvolver e fazer crescer o atual líder do mercado brasileiro de PAC.

O Mercado

O segmento de PAC ainda se encontra num estágio de desenvolvimento inicial no país, mas demonstra um potencial de US$ 6 bilhões. Atualmente existem cerca de 700 camas em clínicas de transição no Brasil, o que contrasta fortemente com uma necessidade de 20.000 camas no médio prazo (nos EUA existem hoje 1,7 milhões de camas).

O mercado na sua maioria é formado por clínicas de pequena e média dimensão, com CapEx reduzido e uma média de 40 camas por clínica. A maior cidade do Brasil, São Paulo, conta hoje com apenas 25 clínicas PAC. Caso 2,5% das altas hospitalres atuais fossem transferidas para clínicas PAC (vs 26% nos Estados Unidos), o Brasil iria necessitar de 1.350 clínicas (vs 20.656 existentes atualmente nos EUA).

Com 50 milhões de clientes, o Brasil é o 2º maior mercado de seguros privados do mundo em valor e em taxa de penetração (atrás apenas dos EUA). Grupos internacionais estão cada vez mais presentes no mercado, através da aquisição de algumas das principais seguradoras do Brasil (Amil, Intermédica, Sul América, etc), o que tem impulsionado a adesão e o uso de PAC.

Homecare é bastante usado no Brasil atualmente mas, além de adiar as altas hospitalares, mostra-se ineficiente nos casos mais severos, devido às necessidades de staff e aos elevados custos de logística.

Demanda

O crescimento do mercado brasileiro de seguros de saúde (50 milhões de apólices vs 20 milhões em 2002), juntamente com uma população em envelhecimento (70% da população acima dos 65 anos requer cuidados de post-acute em algum momento), estão aumentando o custo dos hospitais privados.

Com a subida dos “medical loss ratios”, as clínicas de transição são cada vez mais requisitados pelos seguros de saúde, pois permitem uma economia de custos de 70% ao dia.

As seguradoras têm vindo a adotar o modelo americano de custo fixo por condição clínica, o que também incentiva a que as altas hospitalares sejam mais rápidas, em vez de se tentar reter os pacientes pelo máximo de tempo possível para maximizar a receita.

Os cuidados de saúde atualmente representam 10% do PIB brasileiro e os gatos com saúde no país estão projetados para crescer 300% até 2030. Hoje, apenas em São Paulo, existem cerca de 50.000 pacientes com condições severas que são cuidados em casa, o que seria suficiente para ocupar 750 clínicas de transição (atualmente existem cerca de 25).

Estratégia

A Prolifico juntou-se aos mais experientes executivos para desenvolver uma plataforma de PAC verdadeiramente institucional e de alta qualidade, com o objetivo de alcançar 500 camas num horizonte de 3 a 5 anos, em cidades e localizações estratégicas.

Um grupo de ativos imobiliários já foi adquirido para desenvolvimento.